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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Do que eu não consigo definir...

O que paralisa e por vezes  cala a minha grande necessidade de dizer algo não é a falta de tema ou uma inspiração escassa.

Dá-se o oposto, e quase sempre, me vem um vagalhão de pensamentos em manada, num fluxo enlouquecido em via expressa mental, tendo como meio de manifestação no mundo o fino gargalo dos meus dedos neste teclado.

Talvez me faltem as ferramentas apropriadas, como por vezes me falta a compreensão necessária...

É só, que se eu tivesse cinzel e mármore ou pincel e tinta e tela, talvez me fosse possível fazer o impossível e desenhar em pedra ou em tela o indefínivel.

Não é muito comum encontrar o impossível dentro da possibilidade e caso ocorra, quem detem os meios de registrar, como quer que seja, isso, essa sensação de impossível que exige ter forma além do conteúdo?

Eu não tenho cinzel, tinta ou pincel e também não sei cantar, dançar ou emprestar a esse mundo qualquer forma de beleza que não sejam palavras. Pelo menos era o que eu pensava, mas agora as palavras me traem e me faltam, quando delas preciso.

Mas existem... Momentos, fragmentos de impossível, de eternidade, momentos nos quais somos acometidos pelo desejo de neles existirmos para sempre, sem passado, sem futuro, sem desejo ou anseio do que seja ou esteja além daquele momento de nirvana em que somos e temos tudo...


Isso é o indefinível acima do qualquer forma de arte possa expressar...

terça-feira, 10 de junho de 2014

Raciologicando no B612

E antes que eu tire minha dor do caminho, para que você passe com seu sorriso infernal, me deixe te contar uma conclusão: 
                         Sementes de rosa são muito mais perigosas do que as de Baobás.

As ultimas só te partem o planeta, mas, diabos, há muitos planetas no céu, mas só um coração dentro de cada peito.

E se o sol não pode viver longe (ou perto) da lua eu não sei...
Mas sei que cometi erros demais emaranhando a minha alma por aí .
E que no fim das contas, flores e espinhos acabam por ferir-se mutuamente.

Mas quem é que entende a razão dos espinhos?
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